A lógica do amor é não ter
lógica, a razão do amor é desconhecida, a verdade do amor é perfeita, a
sensação do amor é única, a vontade do amor é indiscritível, a loucura do amor
é vencedora e a insanidade a que o amor nos leva é altamente perigosa e
deliciosa.
O amor não tem definição nem
argumentos. É algo que se sente de um modo único e diferente, cada caso é um
caso, cada sentimento é um sentimento, cada olhar, toque, beijo e abraço são
diferentes de pessoa para pessoa. Uns são sentidos com mais intensidade e
paixão enquanto outros não o são.
Há amores que são vividos na
plenitude, outros na mediocridade, uns são vividos na luz intensa, no paraíso e
outros na escuridão e nas trevas. Mas não deixam de ser amor, não deixam de ter
mil e um sentimentos envolvidos, mil e uma sensações envolvidas. Uns são
provocadores e sensuais, outros são recatados e puros. Depois ainda temos o
amor que não se decide, que é frágil e medroso. O amor que é forte, insensível
e ganancioso, também temos o amor que é poderoso, que se apodera de tudo, que
nada teme, que tudo enfrenta e que nada perde.
Também encontramos o amor que é
generoso, simples, gracioso, que tudo dá, que tudo aceita e permite, capaz de
perdoar e de se entregar sem truques, sem enganos e sem segundas intenções. O
amor quebra, machuca, magoa e parte, mas também alegra, dá sentido, segurança,
aconchego felicidade e paixão. O amor pode ser uma lição de vida, uma história,
um sonho ou um pesadelo.
O amor também é afeição,
compaixão, inclinação, atração, apetite, querer bem, satisfação, conquista,
desejo e libido. O amor é a maior conquista de todas as conquistas que podemos
ter, é um vínculo emocional, é alheio a interesses ou gozos, é algo acima da
fantasia e da razão, é um sentimento que de certa forma enche a alma.
Um amor ideal é querer bem, agir
em prol, ter estima por… É puro, perfeito, casto, incondicional ou possessivo.
Também pode ser pleno, reciproco, uma virtude, é abstrato, sem forma, sem cor,
sem tamanho ou textura, não se vê mas sente-se, é o equilíbrio, é cativante,
simples e complicado, é estável, impetuoso e instável.
Pode provocar falta de ar,
desejo, acelerar o ritmo cardíaco e aumentar a adrenalina. É responsável pela
excitação, felicidade e bem-estar. É o desejo por algo que não se possui, é
dedicar-se ao outro antes do próprio interesse, é dar-se sem pensar no porquê.
Mas o amor também tem ciúme, desconfiança, medo, raiva e discórdia. Pode trazer
solidão, tédio, tristeza, ódio, frustração, deceção, agressividade e
arrogância.
O amor é complicado para quem
tenta o perceber e simples para quem o vive. Tem sentimentos de ternura,
preocupação para outrem, é compartilhamento do espaço pessoal e intimo. É algo
acima da lei do homem, acima da compreensão e lógica do homem.
O amor não tem definição sente-se
e pronto, vive-se e nada mais importa. O amor é algo que deve ser vivido,
experimentado e sentido. O amor é algo inexplicável mas muito saboroso, duro
mas muito honesto, frágil mas muito verdadeiro. Poderei usar mais de um milhão
de palavras mas nunca darei uma definição definitiva ao amor pois ele tem
muitas faces e nem quem o vive consegue descobrir todas elas, mas só quem ama
vive de verdade!
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