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domingo, 9 de março de 2014

Confusa

Num mundo tão corrompido por sentimentos falsos e palavras vazias como a própria vida, como podemos ser quem realmente somos? Dizemos tão facilmente: Está tudo bem. Não faz mal. Não magoaste-me. Sou teu amigo/a. Não importa o que disses-te. Sou feliz. Amo-te.
Quando na realidade não é verdade, não é sentido, não é real!
Vivo num mundo confuso, que me deixa confusa, num mundo onde não dá-mos valor ao que dizemos, apenas o pronunciamos sem sequer pensarmos se realmente estamos de acordo, se realmente sentimos o que dissemos ou se o vamos dizer só porque nos convém, isto deixa-me doente pois ao ser eu mesma vejo que são raras as pessoas que conseguem ter uma opinião própria e fundamentada. Hoje vejo que é fácil dizermos que amamos quando não amamos, sou teu amigo/a quando na realidade não suporto-te, vou estar sempre a teu lado quando na realidade eu jamais estarei lá para ti, não faz mal quando na realidade não só fez mal como magou-me. Ignoramos o óbvio porque nos convém, mentimos porque é fácil, não somos nós próprios porque não queremos mostrar quem realmente somos, porque não queremos que descubram nossos erros e fraquezas. Mostramos sempre o nosso lado mais bonito, mais fácil, mais incrivel, simples e desprovido de verdades para que não tenhamos que pensar muito, admitir que erramos, que temos sentimentos pois é mais facil dizer que sim do que não, é mais fácil sorrir do que chorar, mas não é isso que faz de nós humanos? Não é isso que faz de nós pessoas independentes? Se errar é humano porque não aceitamos os nossos erros, corrigimos, aprendemos e aproveitamos para ficar fortes? Tudo isto confunde-me, deixa-me a pensar em que mundo eu realmente vivo!
As consequências das nossas escolhas são tão óbvias no momento em que escolhemos ser quem não somos, mas mesmo assim preferimos ignorar isso e sermos quem não somos, pois queremos viver como os outros, grandes festas, bons carros, casas luxuosas, um marido ou esposa linda/o, perfeita/o e no fim do dia acabamos sós, infelizes e sem amor.
Tornamo-nos em pessoas frias e calculistas que não olham a meios para terem mais e mais quando na realidade o que queremos é ser felizes, sentirmo-nos especias e amados.
Como podemos dizer algo como: Amo-te. Adoro-te. Sem realmente sentir isso? Como aceitamos ser infelizes por causa de palavras sem sentimentos quando a felicidade está ao nosso lado, ao nosso alcanse? Este é um mundo onde mais e melhor supostamente é estar feliz e onde sentir algo verdadeiro é dispensavél e sem valor.

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